30.6.09

Clube Social

gabi. diz:
n sei pq o povo tem que saber QUEM é quem
gabi. diz:
é uma pessoa uai
gabi. diz:
no meio de tantas
gabi. diz:
pq eu tenho que falar que vou sair com o primo da sobrinha da tia avó da vizinha da minha colega de trabalho?
gabi. diz:
vou sair com a camila!
gabi. diz:
tão simples
Clara Coutinho diz:
o primo da sobrinha da tia avó da vizinha da sua colega chama CAMILA?
gabi. diz:
não
gabi. diz:
nem conheço nenhuma camila
Clara Coutinho diz:
....


--
Porque é, realmente, só esse o problema do primo se chamar Camila.

25.6.09

Quote do dia

- Suas unhas... estão cinzas!

Sobre minhas unhas pintadas com Jackie, da Impala.

23.6.09

Nos dias que eu mais acho

...que não consigo dar conta de escrever meia linha do que penso, são os dias que eu mais revelo na sinceridade desse mundão de Deus. Porque olha, palavras são troços complexos. Não importa muito o que você tem a dizer, mas importa demais como você vai dizer e quais as palavras que você vai usar.

E nesses dias que eu fico mais em mim [/mallu magalhães] é que eu consigo melhor achar as palavras que cabem. E daí eu posso ser eu mesma não estando presente. Eu posso fazer as pessoas imaginarem meus olhos virando e a mão no cabelo. Quer dizer, eu tento. Porque escrever é isso. É estar presente em qualquer lugar, é se colocar na distância dentro da medida do que você quer ser.

Às vezes nós temos coisas difíceis de serem faladas, e eu com certeza gaguejaria no meio e, na pressa de não querer ser interrompida, reduziria o meu discurso a palavras ambíguas e curtas e grossas e nada mais faria sentido porque, o texto e o discurso, nada são se não conseguem ser compreendidos pelo destinatário.

Ventura do destino bem quis que hoje eu escrevesse com o maior sentido do mundo :)

21.6.09

:(

Meu orientador só conseguiu uma bolsa do CNPq. Vivo de esperar telefonemas que não vêm, marcar coisas que não acontecem, querer mais do que posso ter. E dói. Isso tudo junto agora me faz sentir a pior das pessoas, a pior das piores. Porque não faz tempo que tava tudo ótimo. Mas tava tudo ótimo porque eu espero demais da vida... e quando a realidade aparece, eu fico me sentindo idiota.

Hoje eu só queria colo...

17.6.09

Exigência de diploma de Jornalista

É uma coisa idiota, Min. Marco Aurélio. Ainda que eu te ame e tal, você errou. Justificar que tem que ter exigência só porque tá cheio de curso superior ia ser meio complexo. Tá cheio de curso superior aí cujas profissões não possuem exigências. Você quer regulamentar TODAS elas? Não é legal, hein.

Aliás, o mercado de trabalho vai se regular sozinho. Se você tivesse dois candidatos a um emprego com as mesmas qualidades e habilidades e títulos, só que um tivesse um cursinho de inglês a mais, você contrataria esse último, provavelmente. O que não quer dizer que diploma de inglês vira um troço obrigatório, vai vendo. Naturalmente, o mundo passa a exigir qualificações e tal.

Não prejudica o mercado. Os melhores continuarão ganhando as vagas. Faculdade não é mercadinho imoral de diplomas, como já disse meu amado André Dahmer certa vez (te dedico!). Faculdade é o lugar onde você vai estudar e ser alguém melhor, ou deveria ser.

"Ah, mas então porque não tiram obrigatoriedade de diploma de médico e de advogado?"

Olha, descobrir que um jornalista não presta é fácil. Descobrir que um médico ou que um advogado não prestam é fácil também, só que mais perigoso...

Girl afraid

Girl afraid
Where do his intentions lay?
Or does he even have any?

She says :
He never really looks at me
I give him every opportunity
In the room downstairs
He sat and stared
In the room downstairs
He sat and stared
I'll never make that mistake again!

I'll never make that mistake again
I'll never make that mistake again

Boy afraid
Prudence never pays
And everything she wants costs money


But she doesnt even like me!
And I know because she said so
In the room downstairs
She sat and stared
In the room downstairs
She sat and stared
I'll never make that mistake again!


Mais tarde eu coloco um texto escrito por mim e não por pessoas awesome, como Smiths. Por hora, só reflitão OK

E se você não sacou a vibe proposital-tdud do reflitão, como acontece também com "Aham, sentá lá, Cláudia" e "Rápido Ricardo" e "CORRÃO", feche a janela desse blog, já que vc não me entende ANYWAYS. Não que eu não cometa erros. Cometo muitos. Mas geralmente envolvem outros elementos que não um blog. Geralmente. Oh Crap.

16.6.09

Wind

Cultivate your hunger, before you idealize
Motivate your anger, to make them all realize
Climbin' the mountain, never coming down
Break into the contents, never falling down

My knee is still shaking, like I was twelve
Sneaking out the classroom, by the backdoor
A man railed at me twice, though, but I didn't care
Waiting is wasting for people like me

Don't try to live so wise
Don't cry 'cause you're so right
Don't dry with fakes or fears
'Cause you will hate yourself in the end

You say, "Dreams are dreams"
"I ain't gonna play the fool, anymore"
You say, "'Cause I still got my soul"

Take your time, baby, your blood needs slowing down
Breach your soul to reach yourself before you gloom
Reflection of fear makes shadows of nothing
Shadows of nothing

You still are blind, if you see a winding road
'Cause there's always a straight way to the point you see

Don't try to live so wise
Don't cry 'cause you're so right
Don't dry with fakes or fears
'Cause you will hate yourself in the end

'Cause you will hate yourself in the end



Porque se Naruto tem alguma coisa que presta, é essa música.

15.6.09

Enquanto isso

Enquanto isso anoitece em certas regiões e se pudéssemos ter a velocidade para ver tudo assistiríamos tudo a madrugada perto da noite escurecendo ao lado do entardecer a tarde inteira logo após o almoço o meio-dia acontecendo em pleno sol seguido da manhã que correu desde muito cedo e que só viram os que levantaram para trabalhar no alvorecer que foi surgindo.



Música da vez.

13.6.09

#iremember

A tag da vez do twitter é o #iremember. Mas minha memória é tão boa, e são tantas as coisas que eu poderia escrever, que achei melhor falar disso no blog.

Eu tive uma infância muito mágica. Até os quatro anos, morei num prédio pequeno na Rua Pimenta da Veiga, no bairro Cidade Nova. O prédio não tinha área de lazer, mas o pátio de manobra da garagem era descoberto e lá eu passei bons tempos da minha vida jogando ladrilhos de concreto pra cima (talvez não no plural, porque um deles resolveu cair na minha cabeça um dia, e tenho fortes motivos pra acreditar que tenha sido o último que eu joguei).

Meu pai, sempre exercitando suas várias habilidades, construiu um balancinho pra mim, mas nada muito complexo: uma tábua de madeira com dois furos, duas cordas e ganchinhos na laje de cima da nossa vaga. Quando não estava em uso, era só enrolar o balancinho nas cordas e deixar ele lá, junto do teto. Eu me lembro de alguns vizinhos, do cheiro de sapólio no dia de limpeza das escadas e de ficar na grade da janela, olhando o movimento da rua.

Mudamos prum prédio imenso. Área de lazer imensa. 72 apartamentos. Muitas, muitas crianças. Lembro de jogar Magic numa salinha pequena que ficava na área de lazer. Mesma salinha em que eu e meus amigos gravamos nossa própria versão de Star Wars aos 10 anos de idade. Totó, Polícia e Ladrão, Pique-esconde, joelhos cortados espirrando sangue, vidraças quebradas, campeonatos de peteca, nadar à noite, fazer churrasco nos finais de semana, ver Marte no céu durante uma festa junina, jogar videogame de galera, bolar engenhocas de passar bilhete pela janela (quando poderíamos muito mais facilmente usar o interfone). Eu fugia de casa pra ver Cavaleiros do Zodíaco, porque mamãe dizia que era muito violento. Invadíamos o salão de festa e fazíamos nossas festas americanas.

Eu adorava soltar pipa na Praça do Papa e passear de bicicleta na Praça da Liberdade. Dar pipoca pros peixinhos no Parque das Mangabeiras. Ir pro Municipal domingo de manhã (ou pro Guanabara) e voltar pra casa e ficar assistindo Caverna do Dragão.

Minhas viagens pra praia! Areia na calcinha do biquini e sempre torcendo o nariz pros frutos do mar. Tostar no sol e ficar vermelha e descascar era lei. Lembro de todos meus brinquedinhos aquáticos e infláveis: avião, jacaré, bóias de braço. Sem falar que praia me lembra Recife que não tem como não me lembrar de casa de vó. O pé de acerola no quintal daquela casa branca, meu primo de xº grau caindo da árvore e quebrando o braço. Viagem pro sítio do vizinho no carnaval, eu tentando descolorir uma mecha de cabelo com água oxigenada (say whaaat?). O Parque da Mônica e a primeira vez que eu fui pra São Paulo, e como eu me apaixonei pela cidade de um modo irreversível e incontestável. Consigo me lembrar das roupas que eu usei naquele inverno, mesmo que não haja nem uma foto.

O modo como The Cranberries combina com dias frios e com o cheiro da loja Alemdalenda que tinha no Diamond e que fechou há séculos. Sorvete de qualquercoisamenoschocolate na São Domingos. Viagem pra Curitiba, o Bosque do Alemão no caminho da Jardineira. Minha imaginação fértil em Monte Verde, meus passeios na Lagoa Rodrigo de Freitas lá no Rio.

É, eu fui uma criança feliz. Só não me lembro muito bem do momento em que eu virei adolescente. Do mesmo jeito que hoje eu viro adulta, quase sem perceber...

Mas às vezes me olho num espelho de um lugar qualquer e vejo aquela criança com chiclete no cabelo, juntando dinheiro pra comprar a Barbie pelo preço anunciado (e reclamando no balcão do consumidor das Lojas Americanas). É, é. #iremember.


12.6.09

;)

Estou feliz. Tipo feliz de verdade.
Pra melhorar, queria o resultado da PRPq, que as férias chegassem, que eu conseguisse um RSG maior que 4.25 (ambiciosa SIM), ter mais tempo pra ler mais livros legais (ou seja, não-jurídicos), uma internet mais rápida, um notebook, mais finais de semana, mais dinheiro (muito mais dinheiro, obrigada) e mais oportunidade e coragem para exercitar minhas ideias brilhantes. Modéstia à parte, algumas são brilhantes, ainda que poucas.

Who'd have known!

9.6.09

Kafka não tocava guitarra, parte II

E eu me esqueci de dizer que te encontrei na rua há uns meses! Era uma feira ao ar livre, e você estava lá com sua voz, me reconhecendo de um passado não tão distante e perguntando se eu tinha acabado de ler aquele livro. Eu acho que ri, há um ano, pelo menos! Dessa vez Platão não estava por perto. De certo que bebia cervejas e dançava, sem se importar. Acho que achei bonitinho você se lembrar do livro que eu lia, eu que mal e mal me lembrava de você.

6.6.09

#WIN

.Fazer a Prova de Penal II TODA. Ainda que não tenha tirado nota muito alta, especialmente no caso, acho que uns 30/40 vai rolar. Teve gente que nem entregou, ou entregou sem completar todas as questões.
.Tirar 30/30 na Prova de Teoria Geral do Direito Privado II.
.Reconhecimento nas pequenas peripércias desimportantes.
.Fazer as unhas no salão sem motivo especial, sem marcar horário e porque deu na telha.
.Frases totalmente despretensiosas que tomam um significado muito especial, ainda que não intencionalmente.
.Sábado de manhã de compras com uma verba assaz interessante.

E são 9:42 de um sábado, meu final de semana ainda neeem começou


3.6.09

Sonhos - parte I

Sonhei que, não totalmente consciente, eu só conseguia ver pelas metades. E eram duas: Meus olhos não se erguiam acima da linha do ombro de ninguém, e eu só via com o olho direito. E eu andava e via filmes, sentada no chão. E havia histórias para crianças, e eu tinha alguém que estava do meu lado o tempo todo e segurava minha mão. E aí o cara ia ao banheiro e eu tentava usar o MSN, e pessoas, cujas aprovações me são caras, me recriminavam absurdamente . Toda vez que eu sentava/deitava, ficava pior e eu precisava de mais e mais ajuda para andar. No sonho, ainda vivi situações de constrangimento. A realidade (do estar na minha cama) se confundiu algumas vezes com o que eu vivia no conjunto de imagens.  Grande importância dada às distâncias e às portas nesse sonho.

Bom que hoje minha analista vai se refestelar.

A partir de hoje decidi escrever alguns dos meus sonhos mais sem pé nem cabeça, ainda que com algumas restrições, no blog. Jeito bacana de acompanhar desenvolvimento e, mais importante, não esquecer.

O tempo passa lento, mas passa

"(...) O amor que não se sente capaz de um sacrifício não é amor; será, quando muito, desejo grosseiro, expressão bestial dos instintos, incontinência desvairada dos sentido, que morre com o objetivar-te, sem lograr atingir aquela atura onde a vida se torna um enlevo, um doce arrebatamento, a transfiguração estética da realidade... E eu não quero amar, não quero ser amada assim... Porque quando tudo estivesse findo, quando o desejo morresse, em nós só ficaria o tédio; nem a saudade faria reviver em nossos corações a lembrança dos dias findos, dos dias de volúpia de gozo efêmero, que na nossa febre de amor sensual tínhamos sonhado eternos.

Mas não me julgues por isto diferente das outras mulheres; há, em todas nós, o mesmo instinto, a mesma animalidade primitiva, desenfreada, numas, pela grosseria e desregramento dos apetites; contida, nobremente, em outras, pelas forças vitoriosas da inteligência, da vontade, superiormente dirigida pela delicadeza inata dos sentimento ou pelo poder selético e dignificador da cultura.

Não amamos num homem apenas a plástica ou o espírito: amamos o todo. Sim, meu Hery, nós, as mulheres, não temos meio termo no amor; não amamos as linhas, as formas, o espírito ou essa alguma coisa de indefinível que arrasta vocês, homens, para um ente cuja posse é para vocês um sonho ou raia às lides do impossível. Não, meu Hery, não é assim que as mulheres amam. Amam na plenitude do ser e nesse sentimento concentram, por vezes, todas as forças da sua individualidade física ou moral.

É pois assim que eu te amo, querido; e porque te amo, sinto-me capaz de esperar e de pedir-te que sejas paciente. O tempo passa lento, mas passa...

...E porque ele passa, e porque a noite já vai alta, é-me preciso terminar.

Adeus. Beija-te longamente, Anayde"

Anayde é aquela mulher subversivíssima do final dos anos 20, que namorou o João Dantas, cuja família era aliada aos Suassunas na Paraíba, que era rival do João Pessoa, que foi assassinado por João Dantas ao trazer a público as cartas de Anayde.

E o motivo do post é só minha pressa imensa. E a poesia, é claro.

2.6.09

Psycho-ex

Vamos falar hoje de um problema que acomete boa parte dos homens e, de tabela, algumas mulheres também: as psycho-ex. 

Psycho-ex são mulheres que não tem amor próprio, acham bonito fazer barraco. Entre eles, há as opções: gritar, inventar mentiras, jogar objetos (pontiagudos ou não), imaginar histórias impossíveis e absurdas e, a pior parte, chantagem emocional.

O namoro geralmente é muito bom, de verdade. As psycho-ex costumam ser mulheres normais, carinhosas, dedicadas e supercompreensivas. Até o momento em que as coisas começam a dar errado. Ninguém nunca espera que sua namorada vire uma psycho-ex, mas, de repente, lá estão. 42 ligações não atendidas numa tarde, cobranças absurdas e sem sentido, demonstrações de desafeto em público, 137 visitas no orkut - com muitas perguntas sobre quem é aquela loira te mandando mensagem (e geralmente é tipo a esposa do seu tio, ou coisa parecida). 

Não que alguns homens não dêem motivo para criarem suas monstrengas psycho-ex! Muitos participam da gestação delas. Pequenas mentirinhas, eufemismos e silêncios são os alimentos mais eficientes. Ainda assim, algumas parecem se alimentar só de LUZ e insanidade.

Osso é quando o namoro termina mesmo, e aí a psycho-ex se acha no SUPERDIREITO de continuar cobrando e de mimimi. Aí ela chora, diz que você é um canalha e que não poderia ter feito aquilo com ela (hã?... terminar?), liga de 10 em 10 minutos pra saber da sua vida, com quem vc tá, que horas você volta pra casa. E, ainda que você fale a verdade, ela não vai acreditar. Aí é que você se fode. 

Tenho medo, muito medo de psycho-atuais e psycho-ex. Claro, como as psycho-atuais tendem a virar ex, eu resumo todas à última classe. É a grande desgraça de ter 70% dos meus amigos homens. Vários deles têm históricos cabulosos. Vários caras simplesmente SUMIRAM do mapa depois que começaram a namorar (psycho-ex em formação, cuidado). Se você tem uma psycho-girl na sua vida, troque de mulher. Arrume uma outra namorada, que seja mais legal e menos maluca. 

Suas amigas de verdade, aquelas que não querem te pegar e não têm a menor intenção de competir com sua namorada (psycho ou não), agradecem imensamente.


Post dedicado ao meu amigo Lucas. 
E se você acha que o nome do meu amigo não é Lucas, e sim _____ (nome do seu ex aqui), você provavelmente é uma psycho-ex.

1.6.09

Sem cera

Aí tudo mudou de ordem. O normal é diferente do que acontece hoje e eu nem sei dizer se é melhor. É menos certo, certo de certeza e de precisão. Quer dizer, não que eu já tenha tido alguma certeza nessa vida, mas é que antes era mais natural, compreensível, fazia mais sentido, era mais previsível. Mas algo nessa nova ordem guarda um encantamento particular. Esse gostar que aumenta aos pouquinhos, junto com o conhecer; e não um qualquer que cai do céu e desaba em epifania e subversão de toda uma ordem. 

Retirei todos meus pressupostos. E é daí que vem a mágica.