Se repararmos agora nos pés da nossa protagonista, veremos que o direito se esconde atrás do esquerdo, enquanto repousa o queixo à mão. É que ela esperava e achava graça, e das graças que guarda esperar, a maior bem seja a sensação de que não vem. O que está hoje lhe é tão essencial que é como se nunca fosse embora e ali sempre estivesse estado. Por mais que ache que não vem, virá. E o que está, vai embora. E ainda que queira que perdure, à protagonista não cabe produzir as vontades alheias de ir e ficar. Nos pensamentos acima do queixo acima da mão acima do cotovelo que se sustenta na mesa em que tudo acontece, ela sabe dizer de algum destino incontrolável. Espera e teme a grande troca, enquanto inventa um jeito de fazer algumas coisas ficarem. Ainda que outras precisem nunca vir.
I'm not quite sure what I'm supposed to do. Do do do... do do do oh oh.
13.8.09
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